sábado, 11 de dezembro de 2010

Equilíbrio e desequilíbrio

“Para ser considerado saudável, um organismo deve estar em equilíbrio? Mas o que é o equilíbrio? Como atingi-lo?“, pergunta-se mais adiante.
É isso que nos propomos mais uma vez explanar neste número, ajudando o Leitor a escolher os estilos de vida que o levem a alcançar o supremo e, porventura, inatingível objectivo da saúde perfeita.
Partindo de um dossier especial cancro (em particular da mama), coordenado pela Drª Joana Curado, desejamos relembrar alguns princípios básicos da saúde, susceptíveis de ajudar a evitar, ou a adiar o mais possível, esse e outros flagelos conhecidos da nossa humanidade.
As doenças tumorais malignas são daquelas que, quando surgem, mais afectam o equilíbrio psicológico dos que por elas são atingidos. Também representam, em termos de saúde pública, a maior factura a ser paga pelos Serviços de Saúde e pelo Estado. Só o significado da palavra cancro (do latim cancru) já é preocupante: “Conjunto de células anormais que crescem malignamente, a expensas de células normais.” É o desequilíbrio completo! Essas células começam a aparecer desde o início da nossa vida e vão sendo combatidas com a força da nossa imunidade e também da nossa capacidade mental para resistir ao stresse e a todos os embates da existência.
Embora haja cancros particularmente difíceis, como os hormonais (mama e próstata), todos eles são um desafio que põe à prova a capacidade de resistência e a determinação para a cura de quem seja afectado. A Medicina tem alcançado vitórias estrondosas no controlo destas doenças que, de desfecho doloroso e rápido, se vêm tornando em doenças de controlo mais fácil (nalguns casos) e noutros nas chamadas “doenças prolongadas”, que vão acompanhando o doente em boa parte da sua vida útil.
Mas é na prevenção que reside a maior esperança de ser imune a uma prova destas. A procura do equilíbrio tem a ver com o uso sábio da água, o repouso conveniente, a alimentação saudável (ovolactovegetariana, ou só vegetariana), o exercício físico ao ar livre e em contacto com o sol, a total abstenção de qualquer droga (legal ou ilegal) e uma saudável prática da sociabilidade, dentro e fora da família.
Em conclusão, cito o conselho que nos dá Sylvia Duailibi (conhecida ex-atleta medalhada e publicitária brasileira): “Faça do seu corpo um lugar melhor para viver.”
Vamos aceitar o desafio?
Com amizade,
Samuel Ribeiro 

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